Maduro também afirmou que nos meses de novembro e dezembro de 2024, um total de 125 cidadãos estrangeiros de 25 nacionalidades diferentes foram capturados na Venezuela, suspeitos de tentar desestabilizar o país. Além disso, em outubro de 2024, o regime Maduro já havia anunciado a prisão de dezenove estrangeiros, acusados de planejar atos terroristas.
Apesar de não apresentar provas das prisões ou da atuação dos estrangeiros como mercenários no território venezuelano, Maduro declarou que as sete detenções ocorreram no próprio dia do anúncio. Ele disse: “Somente no dia de hoje, nós capturamos sete mercenários estrangeiros, incluindo dois importantes mercenários dos Estados Unidos. Dois sicários colombianos, capturados em lugares diferentes do país, e três mercenários que vieram da Ucrânia, para atrair violência ao país”.
Essa declaração vem em um momento crucial para a Venezuela, já que a posse presidencial está marcada para sexta-feira (10/1). Mesmo com acusações de fraude eleitoral e promessas de defender a soberania do país, Maduro foi proclamado vitorioso nas polêmicas eleições de 2024. Enquanto isso, o candidato da oposição, Edmundo González, que buscou asilo político na Espanha, planeja retornar ao país para assumir o Palácio de Miraflores.
Enquanto o futuro político venezuelano permanece incerto, um líder mercenário dos EUA, Erik Prince, tem feito ameaças contra o regime chavista. Prince fundou a empresa de segurança privada Blackwater e lançou a iniciativa “Ya Casi Venezuela”, prometendo mudar os rumos do país latino-americano. Até o momento, o projeto liderado por Prince tem arrecadado fundos por meio de uma vaquinha virtual, sem deixar claro como pretende promover essa mudança na Venezuela.