Presidente Macron não descarta envio de tropas ocidentais à Ucrânia em conferência de apoio contra avanços da Rússia



O presidente da França, Emmanuel Macron, fez uma declaração impactante nesta segunda-feira, ao afirmar que o envio de tropas ocidentais à Ucrânia não pode ser descartado. Suas palavras surgem em um momento crucial, em que os países aliados de Kiev buscam apoio, principalmente militar, diante dos avanços significativos da Rússia nos campos de batalha.

Durante uma conferência de apoio à Ucrânia em Paris, Macron afirmou que a França fará tudo o que for necessário para impedir a vitória da Rússia na guerra em curso no país ucraniano. Ele destacou que “nem mesmo o envio de tropas ocidentais deve ser excluído”, porém ressaltando que não há consenso entre os governos ocidentais para uma ação desse tipo.

A possibilidade de envolvimento direto de tropas ocidentais na Ucrânia esbarra em questões complexas, como o papel da Otan nesse cenário. Um confronto direto entre forças da Otan e da Rússia poderia desencadear uma escalada perigosa, com riscos de uma guerra total e até mesmo o uso de armas nucleares.

Apesar disso, é importante ressaltar que há presença não oficial de militares de países como os EUA na Ucrânia, prestando consultoria e inspecionando entregas de equipamentos. No entanto, o secretário de Imprensa do Pentágono negou que haja tropas de combate atuando no país.

Além disso, Macron anunciou a formação de uma coalizão internacional para fornecer mísseis de médio e longo alcance aos ucranianos, em uma tentativa de fortalecer a resistência do país. A iniciativa de Petr Fiala, premier da República Tcheca, de unir nações europeias para comprar munições fora do continente e destiná-las a Kiev, também foi mencionada como uma resposta forte à Rússia.

No entanto, um dos desafios do apoio ocidental à Ucrânia é a dificuldade em suprir o país com munições adequadas, enquanto a Rússia consegue reforçar seus arsenais, inclusive com apoio de parceiros como a Coreia do Norte. Essa disparidade tem sido evidente em confrontos recentes, como a batalha pela cidade de Avdiivka.

Diante desse contexto tenso e desafiador, a situação na Ucrânia permanece incerta, com o mundo observando atentamente os desdobramentos e as ações dos países envolvidos no conflito.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo