Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente o ministro Paulo Pimenta como responsável pela pasta que acompanhará a reconstrução do Rio Grande do Sul, estado castigado por uma grave catástrofe climática que já deixou mais de 150 mortos e afetou quase 500 municípios. Essa é a primeira vez que Lula nomeia um ministro extraordinário ao longo de seus três mandatos.
A quantidade de ministros extraordinários nomeados por cada presidente varia. Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, teve sete titulares temporários, incluindo o renomado Pelé no Ministério dos Esportes. Além disso, na gestão FHC, foram criadas pastas temporárias para assuntos como coordenação política, política fundiária, reforma institucional, defesa e projetos especiais.
Outros presidentes, como José Sarney e Fernando Collor, também tiveram seus ministros extraordinários, lidando com temas como administração, irrigação, crianças e integração latino-americana. Destaca-se a atuação de Itamar Franco, que criou um ministério extraordinário para ações na Amazônia Legal.
Por sua vez, o ex-presidente Michel Temer enfrentou desafios na área de segurança pública e precisou intervir no estado do Rio de Janeiro durante seu mandato. Já Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro não nomearam ministros extraordinários até o momento, de acordo com os dados oficiais da presidência da República.
Em meio a tantas mudanças e desafios, fica evidente a importância dos ministros extraordinários e sua atuação em áreas emergenciais e estratégicas para o país. O papel desses titulares temporários é fundamental para lidar com situações extraordinárias e demandas específicas que surgem ao longo dos governos.