Presidente Lula nomeia ministro extraordinário para apoiar reconstrução do Rio Grande do Sul após catástrofe climática, já são 15 titulares desde redemocratização.

O governo brasileiro passou por diversas mudanças ao longo dos anos, especialmente no que diz respeito aos ministros extraordinários. Desde a redemocratização, foram nomeados 14 titulares para pastas temporárias, cada um atuando em áreas distintas como segurança, integração da América-Latina, esportes, defesa e Amazônia.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente o ministro Paulo Pimenta como responsável pela pasta que acompanhará a reconstrução do Rio Grande do Sul, estado castigado por uma grave catástrofe climática que já deixou mais de 150 mortos e afetou quase 500 municípios. Essa é a primeira vez que Lula nomeia um ministro extraordinário ao longo de seus três mandatos.

A quantidade de ministros extraordinários nomeados por cada presidente varia. Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, teve sete titulares temporários, incluindo o renomado Pelé no Ministério dos Esportes. Além disso, na gestão FHC, foram criadas pastas temporárias para assuntos como coordenação política, política fundiária, reforma institucional, defesa e projetos especiais.

Outros presidentes, como José Sarney e Fernando Collor, também tiveram seus ministros extraordinários, lidando com temas como administração, irrigação, crianças e integração latino-americana. Destaca-se a atuação de Itamar Franco, que criou um ministério extraordinário para ações na Amazônia Legal.

Por sua vez, o ex-presidente Michel Temer enfrentou desafios na área de segurança pública e precisou intervir no estado do Rio de Janeiro durante seu mandato. Já Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro não nomearam ministros extraordinários até o momento, de acordo com os dados oficiais da presidência da República.

Em meio a tantas mudanças e desafios, fica evidente a importância dos ministros extraordinários e sua atuação em áreas emergenciais e estratégicas para o país. O papel desses titulares temporários é fundamental para lidar com situações extraordinárias e demandas específicas que surgem ao longo dos governos.

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