Logo após a assinatura da nomeação, o presidente Lula se reuniu no Palácio da Alvorada com Gabriel Galípolo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Após o encontro, o presidente petista também assinou o decreto que estabeleceu o novo valor do salário mínimo em R$ 1.518.
Gabriel Galípolo assumirá a presidência do Banco Central em substituição a Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O novo presidente do BC foi sabatinado no Senado Federal em outubro e possui uma carreira sólida, tendo sido secretário-executivo do Ministério da Fazenda e diretor de Política Monetária do Banco Central.
Aos 42 anos, Galípolo se tornará o presidente mais jovem do Banco Central neste século. Com formação acadêmica em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, sua nomeação representa uma mudança significativa na liderança da autoridade monetária.
Além da nomeação de Gabriel Galípolo, o presidente Lula também oficializou a nomeação de novos diretores do Banco Central, visando fortalecer a equipe e implementar sua política monetária. Com essas nomeações, o Banco Central terá sete membros indicados pelo atual governo e dois remanescentes da gestão anterior.
Dentre os novos diretores nomeados estão Gilneu Francisco Astolfi Vivan para a diretoria de Regulação, Izabela Correa para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta, e Nilton José Schneider David para a diretoria de Política Monetária, cargo antes ocupado por Gabriel Galípolo. Essas mudanças indicam um novo cenário na condução da política econômica no país.