A advogada fazia parte de uma lista tríplice elaborada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e encaminhada para a escolha do presidente da República. Além de Cláudia, os outros nomes na lista eram Bruno Barata, apoiado por Luiz Gustavo Bichara, e Alexandre Nogueira Alves, apoiado pelo governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB). A vaga ganhou ainda mais destaque por se tratar de uma posição na câmara criminal do TRF-2, onde o escolhido terá a responsabilidade de julgar diversos processos envolvendo políticos dos estados mencionados.
Cláudia Franco recebeu apoio de grupos de esquerda, como o Prerrogativas, formado por advogados antilavajatistas, e simpatia do governador do Rio, Cláudio Castro (PL). A advogada, conforme reportado pela coluna, já teve experiência de trabalho no governo de Jair Bolsonaro, ocupando cargos relevantes no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, onde Ana Lúcia Santoro era presidente. Após sua passagem pelo Jardim Botânico, Cláudia Corrêa então se tornou assessora do secretário de Transformação Digital do governo Cláudio Castro, José Mauro de Farias.
Farias, que é sócio de Cláudia Corrêa em um escritório de advocacia, está atualmente licenciado da banca devido ao seu cargo como secretário do governo do Rio. A relação entre os dois profissionais foi revelada pelo Metrópoles e evidencia a trajetória e conexões da nova desembargadora do TRF-2. Uma escolha que movimentou o cenário jurídico e político da região.