O presidente destacou sua inquietação diante da situação, destacando que é um problema que precisa ser abordado. Lula declarou que as altas consecutivas do dólar não são normais e que é necessário discutir e agir para enfrentar esse cenário desafiador. Ele mencionou que irá se reunir na quarta-feira para estudar possíveis medidas a serem tomadas.
Questionado sobre possíveis intervenções do governo para conter a desvalorização do real, Lula indicou que é fundamental tomar medidas, porém não revelou detalhes para não alertar possíveis adversários. A incerteza gerada pela eleição de Donald Trump nos Estados Unidos também tem contribuído para o aumento do dólar.
A atuação do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também foi alvo de críticas por parte de Lula, que o acusou de ter um viés político. Lula defendeu a autonomia da autoridade monetária, mas ressaltou a necessidade de que o Banco Central não sirva aos interesses do sistema financeiro.
Além disso, Lula abordou a questão dos gastos excessivos do governo, revelando ter solicitado ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, um estudo para identificar onde esses gastos estão ocorrendo. O presidente enfatizou a importância de cortar despesas desnecessárias sem prejudicar benefícios sociais essenciais para a população mais vulnerável.
Dessa forma, Lula demonstrou sua preocupação com a situação econômica do país, apontando desafios e propondo ações para enfrentar os obstáculos enfrentados pela economia brasileira.
