No último sábado (14/12), Lula realizou apenas exames de sangue e, de acordo com o boletim médico divulgado, ele segue lúcido, orientado, alimentando-se e caminhando. A equipe médica que o acompanha é liderada pelos doutores Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, os quais afirmam que o presidente estará apto a retornar a Brasília no dia 16 ou 17.
Lula não passou o cargo para o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) durante sua internação, e o político tem sido representado por Alckmin em alguns compromissos presidenciais ao longo da semana. Na última sexta-feira (13/12), o ex-presidente foi transferido da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e já foi visto caminhando pelos corredores do hospital, recebendo a visita da primeira-dama, Janja da Silva, e dos filhos.
A hemorragia intracraniana que acometeu Lula foi diagnosticada após ele voltar a sentir intensas dores de cabeça em decorrência de uma queda sofrida em sua casa no mês de outubro. A cirurgia de emergência para drenar o hematoma na cabeça foi realizada na terça-feira (10/12) e, posteriormente, o ex-presidente passou por uma embolização de artéria meníngea média na quinta-feira (12/12) para reduzir as chances de nova hemorragia.
Com isso, o procedimento realizado no Sírio-Libanês visava, além de controlar a hemorragia intracraniana, garantir a recuperação completa de Lula para que ele possa retomar suas atividades políticas assim que receber alta hospitalar.