Lula ressaltou a importância de discutir os gastos governamentais, destacando que o que muitos consideram gastos, ele enxerga como investimentos. A agenda do presidente inclui uma reunião com o ministro da Economia, Haddad, e as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e da Gestão, Esther Dweck, além de Rui Costa.
O Governo tem sido pressionado a equilibrar as contas públicas revisando as despesas, e não apenas buscando aumentar a arrecadação. Lula enfatizou que qualquer revisão de gastos não afetará os mais pobres, garantindo que não haverá ajustes fiscais que prejudiquem essa parcela da população.
Essa discussão ganha ainda mais relevância após o governo enfrentar um revés no Congresso. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, devolveu ao Executivo uma Medida Provisória que limitava o crédito de PIS/Cofins para as empresas, após críticas de parlamentares e empresários. Essa foi a primeira vez durante o mandato de Lula que o Legislativo rejeitou uma medida provisória, evidenciando a resistência do Congresso a novas medidas que afetem os tributos.
Diante desse cenário, a discussão sobre os gastos do governo se torna crucial para garantir a estabilidade econômica e social do país, enquanto o presidente Lula busca encontrar um equilíbrio entre a necessidade de revisão das despesas e a proteção dos mais vulneráveis.
