Uma das estratégias adotadas por Lula para manter-se no poder e controlar a situação foi o uso do silêncio em momentos cruciais, como no escândalo que resultou na saída de Silvio Almeida do Ministério dos Direitos Humanos. Além disso, um dos pontos mais controversos do ano foi a revelação dos gastos excessivos no Janjapalooza, promovido pela primeira-dama Janja, onde o uso de recursos públicos de estatais gerou polêmica e questionamentos sobre a transparência e responsabilidade fiscal.
Outro destaque de 2024 foi o prolongamento do chamado “inquérito das fake news”, que completou 6 anos em março e se tornou um exemplo de exceção se tornando regra. No âmbito judicial, o Tribunal de Justiça do Mato Grosso foi alvo de críticas e investigações por suspeitas de vendas de sentenças e práticas indecorosas, o que lhe rendeu o prêmio “Ordem do Demérito”.
No cenário político, Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, recebeu o prêmio “Picanha de Ouro 2024” por suas promessas não cumpridas, enquanto o Tribunal Superior Eleitoral foi premiado com o “Bolso do Ouro do Ano” devido aos custos exorbitantes da eleição mais cara da história. Destaques negativos foram para figuras como Nicolás Maduro e Lula, que protagonizaram situações vexatórias e questionáveis.
O ano de 2024 foi marcado também por desafios econômicos, com a desvalorização do Real e a instabilidade nos preços de combustíveis, dólar e taxas de juros. No âmbito ambiental, as queimadas em escala recorde conferiram à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, o “Troféu Maçarico”, enquanto o Congresso Nacional foi elogiado por impedir a ressurreição do DPVAT.
Em resumo, o ano de 2024 foi marcado por uma série de acontecimentos que evidenciaram o desequilíbrio de poder, a falta de transparência e os desafios enfrentados nas esferas política, económica e ambiental. Resta esperar que em 2025 haja melhorias e avanços nas áreas citadas, para garantir um futuro mais democrático e sustentável para o Brasil.