Barroso enfatizou que não concorda com a prisão de mulheres que tenham passado por um aborto. Para ele, é fundamental explicar à sociedade que o aborto não é algo desejável, devendo ser evitado. O presidente do STF defendeu a oferta de educação sexual, contraceptivos e apoio às mulheres que desejam ter filhos, como alternativa mais eficaz do que a criminalização.
Além disso, o ministro ressaltou a necessidade de disseminar a conscientização sobre a descriminalização do aborto em todo o país. Ele enfatizou que o tema deve retornar à pauta da Suprema Corte, destacando a importância de esclarecer à população que a defesa da não criminalização do aborto não implica em estimular a prática, mas sim em abordar a questão de forma mais inteligente e humana.
Durante o evento, Barroso se autodeclarou um “feminista de longa data” e prestou uma homenagem às mulheres pelo Dia Internacional da Mulher. Ele brincou ao comentar sobre a presença majoritária de mulheres em cargos de destaque em seu gabinete, ressaltando a importância do papel feminino em sua vida e no ambiente de trabalho.
Em meio a debates e reflexões sobre a igualdade de gênero e os direitos das mulheres, as palavras de Luís Roberto Barroso ganharam destaque e repercutiram amplamente, colocando em pauta um tema controverso e relevante para a sociedade brasileira. A discussão sobre a descriminalização do aborto segue em evidência, impulsionando novas reflexões e iniciativas em prol dos direitos das mulheres.