Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, responde críticas do PT e nega apoio à direita em Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do STF



O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, e negou qualquer apoio à direita, em resposta às declarações da dirigente partidária sobre seu suporte a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisões de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Gleisi Hoffmann afirmou que Rodrigo Pacheco está prestado “serviço para a extrema direita” e argumentou que é necessário que “os Poderes entrem em harmonia” e que a proposta em questão “não é um bom caminho para esse objetivo”. Em sua defesa, Pacheco emitiu uma nota declarando que a fala de Gleisi é “simplista e um erro”.

O presidente do Senado destacou sua trajetória marcada pelo respeito às divergências e criticou a tentativa de rotular uma proposta legislativa como de direita ou de esquerda para desqualificá-la. Ele ressaltou que combater a polarização é um dos seus objetivos e que sempre defendeu a harmonia entre os Poderes.

Pacheco também enfatizou que a PEC tramita desde o ano de 2021, seguindo os procedimentos regimentais, e que permanecerá em discussão pelo tempo necessário para seu amadurecimento, sem pressa ou atropelo. Ele reiterou seu apoio à iniciativa e argumentou que ela visa aprimorar a Justiça, respeitando todas as instâncias, desde juízes até ministros, tanto na Justiça Comum quanto na Justiça Eleitoral.

O texto da PEC tem avançado no Senado com o apoio de Pacheco e do senador Davi Alcolumbre (União-AP). Essa participação dos dois senadores tem sido vista como uma tentativa de aceno à oposição, que tem feito críticas ao STF, visando viabilizar Alcolumbre como sucessor de Pacheco no comando do Senado.

A proposta em questão apresenta medidas como a definição de prazos para pedidos de vista em processos judiciais e a exigência de maioria absoluta de votos dos membros para suspender a eficácia de leis e atos normativos de amplo alcance, impedindo assim decisões unilaterais e monocráticas.

Rodrigo Pacheco reiterou seu compromisso com a prerrogativa de legislar bem e afirmou que continuará defendendo publicamente a Justiça, seja em sua forma comum ou eleitoral. Seu posicionamento em relação à PEC tem gerado discussões e divisões, mas o presidente do Senado se mantém firme em sua defesa da proposta como uma maneira de aprimorar o sistema judicial do país.

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