Pacheco questionou se a reeleição no poder Executivo foi benéfica para o Brasil e opinou que não. Ele acredita que a maioria dos líderes políticos acredita que o fim da reeleição seja positivo para o país. O presidente do Senado ressaltou que não tem pressa em pautar a votação da minirreforma eleitoral e afirmou que o debate deve ser feito de maneira cuidadosa, buscando o melhor para o Brasil. Para que as mudanças entrem em vigor nas eleições do próximo ano, o texto da minirreforma precisa ser sancionado até 6 de outubro.
Além do fim da reeleição, Pacheco defendeu o aumento do tempo de mandato de quatro para cinco anos e a realização de todas as eleições gerais simultaneamente. Ele argumentou que essas mudanças, juntamente com o fim da reeleição, ajudariam a evitar um “estado eleitoral permanente”, no qual os governantes priorizam a popularidade em detrimento de medidas impopulares que poderiam beneficiar o país.
O futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, também presente na conferência, destacou que a segurança jurídica será um dos pilares de sua gestão. Segundo ele, a segurança jurídica é fundamental para criar um bom ambiente de negócios e afirmou que irá se empenhar para aprofundar essa questão durante sua gestão. Barroso ressaltou os desafios enfrentados por diversos setores da economia, como as seguradoras e a área tributária, e destacou a importância da aprovação da Reforma Tributária para reduzir a insegurança jurídica. Ele também expressou seu compromisso em superar o preconceito contra o setor privado e o sucesso empresarial.
Em resumo, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se mostrou favorável ao fim da reeleição no poder Executivo e defendeu a discussão de outras questões relacionadas à minirreforma eleitoral, como o aumento do tempo de mandato e a realização de eleições simultâneas. O futuro presidente do STF, Luís Roberto Barroso, enfatizou a importância da segurança jurídica em sua gestão e destacou o desejo de superar o preconceito contra a iniciativa privada.
