Presidente do Senado defende regulamentação da inteligência artificial após apagão cibernético global prejudicar diversos setores em vários países.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, se pronunciou hoje sobre o apagão cibernético global que afetou sistemas operacionais em vários países, ocasionando problemas em empresas de diversos setores, como companhias aéreas, bancos, hospitais e meios de comunicação. A causa do incidente foi uma falha na atualização do sensor de segurança CrowdStrike Falcon, utilizado por empresas como a Microsoft, responsável pelo sistema operacional Widows, amplamente utilizado em computadores. A pane resultou em caos nos aeroportos da América do Norte e Europa, prejudicando milhares de pessoas.

No Brasil, também houve impactos, com falhas em aplicativos bancários e sistemas hospitalares, ainda que em menor escala do que em outros continentes. O presidente do Senado destacou a necessidade de uma regulamentação da inteligência artificial no país, citando seu projeto de lei que aborda o tema. Pacheco ressaltou a importância de uma legislação específica para o setor, destacando que até mesmo a empresa responsável pela falha nos sistemas Windows utiliza inteligência artificial em seus serviços de segurança cibernética.

Diante dos riscos evidenciados pelo apagão cibernético, Pacheco reforçou a urgência de regulamentar a inteligência artificial para garantir um ambiente virtual mais seguro e adequado. O projeto do senador visa proporcionar um cenário mais transparente e seguro em relação ao uso das ferramentas digitais e seus impactos na sociedade.

O presidente do Senado manifestou preocupação com os efeitos do apagão global e cobrou transparência e agilidade por parte dos responsáveis na restauração dos serviços afetados, enfatizando a importância da conectividade para a prestação de serviços essenciais. Pacheco encerrou sua declaração oficial com um apelo para que a regulamentação da inteligência artificial seja priorizada no país, visando mitigar possíveis incidentes semelhantes no futuro.