Essa declaração foi feita logo após o encerramento de uma sessão do Congresso Nacional, na qual foram aprovados o Orçamento de 2024 e créditos adicionais de mais de R$ 2,5 bilhões no Orçamento de 2023. O senador destacou a necessidade de buscar alternativas para aprimorar as regras e assim evitar a discricionariedade na utilização dos fundos eleitorais.
Pacheco também abordou a questão do financiamento público eleitoral, reconhecendo que houve um equívoco no estabelecimento de um valor destinado às eleições municipais nos mesmos parâmetros das eleições gerais. Ele sugeriu que o valor deveria ser baseado na última eleição municipal em 2020, com devidas correções e adequações, para evitar que seja tão elevado quanto os quase R$ 5 bilhões estabelecidos.
O presidente do Senado ressaltou que a discussão sobre o valor do fundo eleitoral precipita uma reflexão sobre as eleições no Brasil e o custo que elas representam para o país. Ele considera importante debater a coincidência de mandatos, o custo da Justiça Eleitoral e a possibilidade de diminuir a quantidade de eleições para reduzir o estado permanente de eleições no país.
Além disso, Pacheco tocou na questão dos cortes orçamentários e do remanejamento de verbas, destacando a importância de uma discussão aprofundada sobre a qualidade do gasto público, buscando definir prioridades pelo planejamento do Executivo e a participação do Legislativo. Ele afirmou que isso será o próximo grande desafio do Congresso Nacional após a entrega da reforma tributária.