De acordo com Pacheco, a falta de consenso em relação aos vetos que seriam discutidos motivou o adiamento, dando mais tempo para que os líderes possam chegar a acordos. Ele ressaltou que a sessão irá abordar vetos importantes, como os da Lei de Diretrizes Orçamentárias e da Lei Orçamentária Anual. Além disso, Pacheco mencionou a previsão de votação do Projeto de Lei Complementar (PLP) 233/2023 na próxima semana, que trata da criação do Seguro Obrigatório Para Vítimas de Acidentes de Trânsito (SPVAT) e a liberação de R$ 15 bilhões nas contas do Executivo.
A aprovação desse projeto é crucial para equilibrar despesas com emendas e garantir recursos para programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. Randolfe e Wagner destacaram a importância da liberação desse valor para evitar cortes nesses programas. Na próxima sessão do Congresso, a prioridade será votar os vetos na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual, além de outros vetos polêmicos, como os relacionados à saída temporária dos presos e à Lei Geral do Esporte.
Questionado sobre o principal impasse para a votação, Pacheco mencionou que existem diversos temas polêmicos a serem discutidos, não se limitando apenas ao veto às emendas de comissão. Randolfe revelou que o governo está propenso a concordar com a liberação de parte das emendas de comissão, liberando R$ 3,6 bilhões do total de R$ 5,6 bilhões.
No entanto, a nova data para a sessão ainda não foi definitivamente agendada, o que será discutido nos próximos dias entre os líderes partidários. É importante acompanhar de perto essas discussões para entender como o cenário político e orçamentário do país pode se desdobrar nas próximas semanas.