Em suas declarações, feitas por meio de sua rede social, Gleisi acusou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicano, de espalhar esses boatos justamente no dia da eleição, com o intuito de se esquivar de possíveis consequências legais. Tarcísio teria afirmado, pouco antes, que a facção criminosa teria emitido um “salve” para votar em Boulos, que é apoiado pela ex-prefeita Marta Suplicy.
Para Gleisi, a divulgação desses boatos, associando a campanha de Boulos e Marta ao PCC, representa um crime eleitoral grave e uma tentativa desonesta de confundir os eleitores. Ela classificou a ação como uma “armação rasteira e covarde, típica dos seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro”, como Tarcísio e Nunes.
Além disso, a presidente do PT destacou que essa atitude representa um ataque não apenas aos candidatos em questão, mas também aos eleitores e eleitoras que optaram por apoiá-los. Gleisi reforçou que a disseminação de informações falsas com o intuito de prejudicar uma campanha eleitoral é inaceitável e deve ser repudiada.
Diante dessas declarações, fica evidente o clima de disputa acirrada e os embates políticos que marcaram as eleições municipais em São Paulo, ressaltando a importância da ética e da transparência no processo eleitoral. Além disso, a polêmica em torno dos boatos reforça a necessidade de combater a disseminação de fake news e preservar a integridade do pleito democrático.