Ruglio expressou sua indignação com a situação, alegando que o atraso não foi apenas uma falha de logística, mas sim algo “armado” para prejudicar a equipe. Em entrevista à rádio uruguaia Sport 890, o presidente do Peñarol descreveu a chegada ao estádio como caótica, mencionando grupos de torcedores do Botafogo que bloquearam o caminho e atiraram pedras nos ônibus da delegação.
Além disso, o dirigente criticou a falta de controle das autoridades locais, afirmando que situações semelhantes no Rio de Janeiro são recorrentes e que nenhuma providência é tomada. Gonzalo Moratorio, outro dirigente do Peñarol, também se pronunciou sobre o episódio, relatando que um bloqueio de trânsito organizado pela polícia impediu a chegada da delegação ao estádio.
A confusão não se limitou apenas à chegada da equipe uruguaia, mas também envolveu confrontos entre torcedores e a polícia na orla do Recreio, zona oeste do Rio de Janeiro, resultando na prisão de centenas de pessoas. Em meio à tensão pré-jogo, ex-presidente do Peñarol, Jorge Barrera, classificou o incidente como uma “vergonha” e cobrou sanções da Conmebol para evitar que episódios como esse comprometam a integridade da competição.
Diante de uma situação conturbada e repleta de críticas, a segurança e a logística para jogos internacionais no Brasil são colocadas em xeque, levantando questões sobre a capacidade de organização e controle das autoridades responsáveis. O confronto entre Peñarol e Botafogo, que prometia ser emocionante dentro de campo, acabou sendo marcado por polêmicas e incidentes fora dele.
