Com formação em física e posicionamento político de esquerda, a presidente mexicana apontou erros na forma como o Google realizou a mudança de nome após um decreto de Trump. Segundo Sheinbaum, a solicitação do presidente dos EUA se referia apenas à parte da plataforma continental sob a soberania dos Estados Unidos, e não a toda extensão do Golfo do México.
O Ministério das Relações Exteriores do México enviou uma carta ao Google explicando a discordância e destacando os padrões internacionais sobre o assunto, mas a empresa manteve sua posição. Sheinbaum declarou que, caso o Google insista na mudança, medidas judiciais serão tomadas.
Além disso, a presidente mexicana ressaltou a importância da cartografia produzida pelo Google para todo o planeta e pediu que a empresa reveja a ordem executiva emitida pela Casa Branca. Ela enfatizou que o decreto de Trump não abrange todo o Golfo do México, mas apenas a plataforma continental.
A disputa entre o México e o Google demonstra a complexidade das relações internacionais e o poder das empresas privadas na influência de questões geopolíticas. O desfecho dessa situação pode ter impactos significativos na forma como o Google gerencia suas decisões sobre questões territoriais e políticas.