Pezeshkian também não poupou críticas às ações de Israel em Gaza e no Líbano, acusando o país de cometer crimes contra a humanidade. Em um tom de busca por estabilidade e segurança, o presidente iraniano pediu que os países abandonem políticas de confronto e trabalhem juntos para restaurar a confiança.
O presidente iraniano reiterou que seu país está disposto a se envolver com as partes envolvidas no JCPOA, desde que os compromissos sejam implementados integralmente e de boa-fé. Ele criticou a decisão dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, de se retirar unilateralmente do acordo em 2018 e restabelecer duras sanções ao Irã.
Além disso, Pezeshkian falou sobre a presença militar dos EUA na região, as sanções impostas ao Irã e a morte do general Qassem Soleimani, afirmando que é possível “ir além desses limites e começar uma nova era”. Ele pediu o reconhecimento das preocupações de segurança do Irã e o trabalho conjunto em questões comuns.
Em relação aos conflitos no Oriente Médio, o líder iraniano acusou Israel de cometer genocídio, assassinato de crianças e terrorismo de Estado. Ele defendeu a autodeterminação dos palestinos e sugeriu a realização de um referendo para decidir o futuro do povo palestino.
Pezeshkian também expressou o apoio do Irã a uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia, afirmando que a crise só será resolvida por meio do diálogo. Em seu discurso, o presidente deixou claro que o país está comprometido com a promoção da paz e da estabilidade na região.
-
-
-
-
