Presidente do Fed de Nova York avalia que crescimento nos salários nos EUA ainda não atingiu meta de inflação de 2%

O presidente do Federal Reserve (Fed) de Nova York, John Williams, destacou em um discurso recente no Clube Econômico de Nova York que o crescimento nos salários nos Estados Unidos ainda não desacelerou para um nível consistente com a meta de inflação de 2% ao ano. Segundo o dirigente, esse é um sinal de que o mercado de trabalho continua mais apertado do que antes da pandemia, juntamente com os números de vagas de trabalho disponíveis.

Williams ressaltou que esses indicadores não apresentaram uma melhora significativa no desequilíbrio entre oferta e demanda, quando comparados a outros indicadores econômicos. No entanto, ele destacou que o Fed tem realizado progressos consideráveis em relação ao seu mandato duplo de estabilidade de preços e máximo emprego.

Durante seu discurso, Williams enfatizou que, analisando o panorama econômico mais amplo, a política monetária tem sido restritiva ao longo do último ano, auxiliando no cumprimento dos objetivos do Fed. Ele explicou que a economia tem fornecido amplas evidências de que as medidas tomadas estão contribuindo para atingir as metas estabelecidas.

O presidente do Fed de Nova York destacou a importância de se manter uma postura cautelosa e atenta em relação à política monetária, considerando os desafios e incertezas presentes no cenário econômico global. Ele ressaltou a necessidade de monitorar de perto os indicadores do mercado de trabalho, os salários e a inflação para garantir que a política do Fed continue a ser eficaz e adaptada às circunstâncias em constante mudança.

Diante desse contexto, John Williams reforçou o comprometimento do Fed em seguir trabalhando para promover a estabilidade econômica e o crescimento sustentável, buscando alcançar as metas estabelecidas de inflação e emprego máximo.

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