A próxima reunião do Fed está marcada para os dias 17 e 18 de dezembro, onde os dirigentes irão avaliar os dados de inflação e emprego de novembro. Na última decisão do Fed, as taxas de juros foram reduzidas em 25 pontos-base. O presidente do Fed, Jerome Powell, também afirmou que os dados de inflação de outubro foram mais firmes do que o esperado.
Collins concordou com Powell ao afirmar que não há evidências de um aumento da inflação. Ela explicou que a rigidez da inflação observada nos últimos meses é um reflexo da recuperação de grandes aumentos de preços anteriores, como os custos do seguro de automóveis. Segundo a presidente do Fed de Boston, a inflação mais firme atualmente se deve aos efeitos de choques anteriores e não a novas pressões de preços.
Ainda de acordo com Collins, ela apoiou os últimos cortes nos juros feitos pelo Fed e acredita que a política monetária atual do país ainda é restritiva. Ela defende a continuidade da redução das taxas para alcançar uma faixa considerada “neutra” que não estimule nem desacelere a atividade econômica. Para Collins, não há motivos para manter uma política restritiva quando não há evidências de novas pressões de preços.
Em resumo, a presidente do Fed de Boston expressou a importância de analisar mais dados antes de decidir sobre um novo corte nas taxas de juros e defendeu uma abordagem mais cautelosa na condução da política monetária. A expectativa é que os próximos meses tragam mais clareza sobre a situação econômica dos EUA e orientem as decisões do banco central.