Presidente do Corinthians lidera comitiva em Brasília para discutir dívida milionária com a Caixa Econômica Federal.



O presidente do Corinthians, Augusto Melo, liderou uma comitiva do clube em Brasília para discutir a dívida com a Caixa Econômica Federal pela construção da Neo Química Arena, em Itaquera. A reunião contou com a presença do diretor financeiro, Rozallah Santoro, do secretário geral, Vinicius Cascone, e do superintendente de novos negócios, Marcos Boccatto. No entanto, não foram apresentadas novas propostas para abater a dívida que totaliza R$ 706 milhões.

Por parte do governo, estiveram presentes o presidente da Caixa, Carlos Vieira, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que compartilhou uma mensagem sobre o encontro em suas redes sociais. Padilha expressou sua satisfação em receber a comitiva do Corinthians e reiterou o compromisso em buscar soluções que sejam favoráveis tanto para a Caixa quanto para o clube.

A questão da dívida do Corinthians com a Caixa Econômica Federal ganhou destaque após a recusa da proposta feita pela antiga diretoria, de Duílio Monteiro Alves, que oferecia o pagamento de R$ 531,51 milhões para quitar a dívida. A proposta incluía o repasse de R$ 356,5 milhões recebidos pelos naming rights (Neo Química) e a compra de créditos em contratos de Fundo de Compensação de Variações Salariais (FCVS).

No entanto, a proposta foi considerada “inviável” pela Caixa, que argumentou que os valores dos naming rights e da compra dos créditos em contratos de FCVS não podem ser utilizados para quitar a dívida da Neo Química Arena. A reunião em Brasília marcou mais um capítulo na conturbada negociação entre o Corinthians e a Caixa, em meio a um cenário de dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube.

A dívida em questão é um dos principais desafios enfrentados pela atual gestão do Corinthians, que busca alternativas viáveis para resolver a situação. A reunião em Brasília foi mais uma tentativa de encontrar uma solução que atenda aos interesses tanto do clube quanto da Caixa Econômica Federal, em meio a um contexto de busca por equilíbrio financeiro e sustentabilidade para ambas as partes.

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