A Wada, que é parcialmente financiada pelo COI, se viu diante da necessidade de designar um procurador independente para avaliar a gestão dos testes positivos de doping, os quais foram divulgados pelo The New York Times e pela emissora ARD. No caso dos nadadores chineses que testaram positivo para a substância proibida trimetazidina, Bach ressaltou que a Wada aceitou a explicação das autoridades chinesas de que os atletas teriam sido vítimas de contaminação alimentar em seu hotel, o que os impediu de serem suspensos ou sancionados antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio.
O presidente do COI admitiu ter tomado conhecimento do caso pela mídia, mas posteriormente foi informado pela Wada sobre os procedimentos adotados pela agência. Segundo Bach, a investigação independente em andamento visa avaliar a veracidade da contaminação dos atletas com trimetazidina e suas conclusões ainda são aguardadas.
Sobre a participação dos nadadores envolvidos no caso nos próximos Jogos de Paris, Thomas Bach enfatizou que não há motivo para que sejam impedidos de competir, ressaltando a importância de acusações respaldadas por autoridades competentes como a Wada. O dirigente avaliou que os atletas não devem ser prejudicados sem uma fundamentação sólida e legalmente reconhecida.
Em meio às polêmicas envolvendo o doping de atletas chineses e a atuação da Wada, Bach reafirmou a confiança do COI na agência e em seus procedimentos, demonstrando o compromisso em garantir a integridade do esporte olímpico e a justiça nas competições.