O dirigente iniciou sua declaração mencionando a frustração que sentiu com a atitude de Cuca, considerando-a como a maior decepção de sua trajetória no futebol. Ele relembrou a época em que o treinador passou brevemente pelo Corinthians em 2023, onde enfrentou críticas da torcida devido a questões do seu passado.
Cuca foi duramente questionado pelos torcedores corintianos pela sua condenação por manter relação sexual sem consentimento com uma menor de idade em 1989. Apesar de ter renunciado ao cargo no clube paulista, a sentença foi posteriormente anulada pela justiça suíça, permitindo que ele voltasse a atuar no Athletico-PR.
Petraglia expressou sua indignação com o comportamento do treinador, acusando-o de ter um “comportamento descontrolado” no vestiário após a partida contra o Corinthians, que resultou em sua demissão. O presidente ressaltou que o Athletico foi usado por Cuca e garantiu que não permitirá que isso se repita no futuro.
Além disso, o dirigente enfatizou a receptividade e a assistência que o clube ofereceu a Cuca em um momento delicado de sua carreira, apesar das circunstâncias controversas envolvendo o treinador. Ele finalizou afirmando que Cuca deve seguir seu caminho e encontrar outro clube que o acolha da mesma maneira, mesmo que a torcida do Athletico-PR tenha se sentido traída.
A saída de Cuca do comando do Athletico-PR deixou um clima de incerteza no clube, mas as palavras de Mario Celso Petraglia deixam claro que a postura do treinador não foi condizente com os valores e a ética que o clube defende. A decisão de demitir Cuca foi tomada com base no descontentamento e na falta de profissionalismo demonstrados, evidenciando a importância do respeito mútuo e da transparência nas relações profissionais no cenário esportivo.
-
-
-
-
