Em uma entrevista exclusiva à repórter Cinara Corrêa, José Barbosa negou qualquer irregularidade e buscou esclarecer o contexto das conversas. Ele afirmou que Adrailton e José Alves eram diretores voluntários do clube, sem remuneração, e que a divisão dos valores mencionados nos áudios foi feita com sua autorização e dentro de um acordo previamente estabelecido.
A controvérsia dos áudios envolve um pedido de ajuda de custo feito por Adrailton, que seria condicionado à boa arrecadação de bilheteria, segundo Barbosa. O presidente do CSE alega que Umbelino distorceu os fatos para criar uma narrativa falsa, com o objetivo de intimidá-lo e forçar sua renúncia. A relação próxima dos envolvidos com o prefeito Júlio Cezar também foi alvo de questionamentos, levantando suspeitas sobre uma possível influência política na administração do clube.
A divulgação dos áudios expôs não apenas a crise interna do CSE, mas também possíveis interferências externas, com Barbosa acusando Umbelino de utilizar as gravações como instrumento político para assumir o controle do clube. A repercussão do caso nas redes sociais dividiu opiniões, com a comunidade debatendo sobre a politização da gestão do CSE e a necessidade de mais transparência.
Enquanto a polêmica se desenrola, o futuro do clube permanece incerto, com o desafio de reconquistar a confiança de seus torcedores e superar os impactos causados pela controvérsia. A relação entre a política municipal e o futebol local continua sendo um ponto de discussão, prometendo novos capítulos nos bastidores do esporte e da política de Palmeira dos Índios.