De acordo com as informações levantadas no inquérito policial, Rodrigo foi vítima de uma emboscada por integrantes de uma torcida de um terceiro clube, que não mantinha qualquer relação com o confronto entre Vasco e Botafogo, que estava programado para aquele dia. Relatos de testemunhas revelam que o ataque foi violento, envolvendo tanto fogos de artifício quanto armas de fogo. Pelo menos quatro disparos foram registrados, sendo que um deles atingiu Rodrigo, que faleceu no local. Uma segunda pessoa que estava na cena do crime teve a sorte de escapar sem ferimentos.
A ação que culminou na prisão de “Boinha” e de outros envolvidos foi organizada pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). A operação abrangeu múltiplos bairros nas zonas Norte e Oeste do Rio, com mandados de prisão temporária e busca e apreensão sendo cumpridos de forma abrangente. A investigação destaca não apenas a importância de responsabilizar os envolvidos no assassinato de Rodrigo, mas também a busca pela segurança nas torcidas organizadas, que têm vivido momentos de tensão e violência nos últimos tempos.
Os detalhes desse caso preocupante ressaltam a necessidade de um enfoque mais rígido nas torcidas organizadas, especialmente em um contexto em que os conflitos entre diferentes grupos vêm aumentando. A Polícia Civil se comprometeu a seguir com as investigações, com foco no desmantelamento de quaisquer redes de violência associadas às torcidas, reafirmando a importância da segurança noturna e no entorno dos estádios durante as partidas de futebol.