Presidente da Petrobras minimiza impacto ambiental em Maceió para venda da fatia da Novonor na Braskem após desistência da Adnoc.



O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, fez declarações recentes sobre o afundamento do solo em Maceió nas áreas de operação da Braskem e seu impacto na venda da participação da Novonor na companhia. Em suas palavras, Prates afirmou que o passivo ambiental na região não deveria ser um obstáculo para a concretização do negócio. De acordo com ele, embora exista essa preocupação em relação ao meio ambiente em Maceió, tal situação não deveria impedir a venda do complexo petroquímico.

O presidente da Petrobras ressaltou que o comprador interessado na fatia da Novonor na Braskem precisa compreender o cenário e os desafios ambientais envolvidos, mas que isso não deveria ser um impeditivo para propostas concretas sobre o ativo. Ele ainda destacou que outras unidades da Braskem localizadas no exterior, como no México e na Alemanha, funcionam normalmente, o que evidencia que o problema não é generalizado em toda a empresa.

Nos bastidores, a questão ambiental em Maceió tem sido apontada como um dos motivos para a desistência da Adnoc nas negociações para a compra da participação da Novonor na Braskem. A empresa árabe havia apresentado uma oferta em novembro, mas recuou devido a preocupações com os custos relacionados a possíveis indenizações decorrentes do passivo ambiental na região.

A proposta da Adnoc envolvia um preço por ação de R$ 37,29, totalizando um montante de R$ 10,5 bilhões. Contudo, diante dos desafios ambientais em Maceió, a empresa decidiu não prosseguir com a negociação. A situação ilustra a complexidade envolvida na venda da participação da Novonor na Braskem e a necessidade de um entendimento claro sobre os riscos ambientais para os potenciais compradores.

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