Geingob vinha enfrentando uma batalha contra o câncer e, de acordo com seu escritório, havia passado por uma série de exames e procedimentos médicos no mês passado. Em 8 de janeiro, ele havia realizado uma colonoscopia e uma gastroscopia, seguidas de uma biópsia.
Diante da trágica notícia, o presidente interino da Namíbia, Angolo Mbumba, fez um apelo à calma em sua declaração, afirmando que o “Gabinete se reunirá, com efeito, imediato, para tomar as providências necessárias a esse respeito”.
Geingob, que ocupava a presidência da nação desde 2015 e estava prestes a concluir seu segundo e último mandato este ano, deixará um vácuo no cenário político do país. Em 2014, ele já havia enfrentado um câncer de próstata, do qual havia se recuperado, mas infelizmente não resistiu à luta contra a doença.
Com a morte de Geingob, a Namíbia agora se prepara para realizar eleições para escolher um novo líder em novembro. O país enfrentará um grande desafio ao buscar um sucessor à altura de Geingob, que deixou sua marca na história política da nação do sul da África.
A morte de Hage Geingob representa não apenas uma perda para a política namibiana, mas também para toda a comunidade internacional. Seu legado será lembrado e sua contribuição para o país será eternamente reconhecida.