A reunião está agendada para o dia 14 de dezembro em São Vicente e Granadinas e terá a participação da Comunidade de Estados Latino-Americanos (CELAC) e da Comunidade do Caribe (CARICOM), juntamente com um secretário-adjunto das Nações Unidas. Além disso, o encontro contará com a presença do presidente da CELAC e do primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, Ralph Gonsalves. O ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva também foi convidado para participar da reunião.
A disputa pelo território do Essequibo já dura mais de um século, e as tensões entre os dois países se intensificaram após a realização de um referendo polêmico pelo governo Maduro, no qual 95% dos eleitores apoiaram declarar a Venezuela como a legítima detentora da região, de acordo com os resultados oficiais. Desde então, a Guiana denuncia uma “ameaça direta” à sua soberania e levou o tema ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O presidente Ali afirmou que a Guiana continuará trabalhando com seus parceiros em exercícios conjuntos e promoverá os investimentos em todo o país, com o objetivo de manter a segurança em todas as regiões. Enquanto isso, Maduro manifestou-se através de sua conta no Twitter, onde afirmou que está ativando a Diplomacia Bolivariana de Paz em defesa dos direitos históricos da Venezuela.
Com a realização dessa reunião de alto nível entre os dois presidentes, as expectativas giram em torno da busca por soluções diplomáticas para a disputa territorial, a fim de evitar um conflito armado entre a Venezuela e a Guiana. A comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos desse encontro e aos esforços das partes envolvidas em buscar uma resolução pacífica para a disputa do Essequibo.
