Em sua opinião pessoal, Sidney afirmou que o governo deveria agir imediatamente para proibir o uso do cartão de crédito para jogos de azar, ressaltando que a proibição atualmente em vigor não está sendo eficaz. Segundo ele, o uso do cartão para apostas já está afetando o consumo das famílias e contribuindo para o aumento da inadimplência.
A Febraban, por sua vez, emitiu uma nota destacando que a opinião de Sidney é pessoal e que ele não fala em nome da entidade ou dos bancos associados. O Ministério da Fazenda já definiu que as apostas eletrônicas só poderão ser pagas por meio do Pix, transferência ou débito, e essa restrição entrará em vigor em janeiro, juntamente com a nova regulamentação das empresas de apostas.
Além disso, Sidney revelou que discutiu o tema com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele alerta que as apostas esportivas podem impactar no superendividamento das famílias e, consequentemente, refletir em taxas de juros mais altas na concessão de crédito devido ao aumento da inadimplência.
Diante desse cenário, a Febraban está analisando cuidadosamente o impacto das apostas no sistema financeiro e na economia do país. A questão gerou um debate relevante sobre a regulação do mercado de apostas eletrônicas e a necessidade de medidas para proteger os consumidores e evitar consequências negativas para o sistema bancário.