No início desta semana, Oh Dong-woon havia informado que a solicitação para a proibição de viagem estava em andamento, mas não havia sido imediatamente implementada. Contudo, logo após sua declaração, o funcionário do Ministério da Justiça, Bae Sang-up, confirmou que a ordem foi ativada, restringindo Yoon de qualquer movimento internacional enquanto a investigação prossegue. Este tipo de intervenção judicial não é incomum quando se trata de autoridades de alto escalão e visa garantir que os investigados permaneçam disponíveis para os devidos processos legais.
Yoon, por sua vez, havia se desculpado publicamente por implementar a lei marcial, afirmando que não pretendia adotá-la novamente antes da votação de um possível impeachment em parlamento. Recentemente, ele tentou justificar a declaração, alegando que a oposição estava, de alguma forma, aliada à Coreia do Norte, insinuando uma ameaça à segurança nacional. No entanto, sua declaração foi imediatamente contestada pelo parlamento, que votou para suspender a medida, a qual foi considerada inválida pelo gabinete parlamentar.
Esse episódio mais recente lança uma sombra sobre a estabilidade política no país, mostrando um governo fragilizado que está lidando com uma oposição vigorosa e um sistema político cheio de desafios. Além disso, a proibição de viagem do presidente coincidia com especulações sobre um possível impeachment, demonstrando o cenário volátil em que a política da Coreia do Sul se encontra atualmente. A situação continua em desenvolvimento, com repercussões que podem afetar não apenas a administração de Yoon, mas também a confiança pública nas instituições do país.
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