Além disso, os promotores também afirmam que Yoon ordenou o envio de forças militares ao Parlamento, na tentativa de impedir que os legisladores votassem contra a declaração da lei marcial. O presidente acusado se entregou às autoridades em 14 de janeiro, porém a execução da ordem judicial foi inicialmente frustrada devido a um impasse entre as forças policiais, a segurança presidencial e seus apoiadores.
O parlamento votou pelo impeachment do presidente em 14 de dezembro, mas Yoon nega veementemente as acusações. Ele afirmou que a imposição da lei marcial foi um ato de governança estatal para alertar o partido de oposição contra o que ele chamou de abuso de poder legislativo, já que a oposição detém maioria no parlamento sul-coreano. Os advogados do presidente e o partido governista classificaram o mandado como ilegal, enquanto Yoon chamou os cidadãos que protestaram em frente à sua residência de patriotas e declarou que lutará até o fim.
Essa controvérsia política na Coreia do Sul tem gerado grande repercussão no país e levantado questionamentos sobre a estabilidade política e a democracia sul-coreana. A situação de Yoon Suk Yeol é um marco na história do país e está sendo acompanhada atentamente pela população e pela comunidade internacional.