Em seu discurso, o presidente defendeu a adoção de medidas consideradas extremas, como a declaração de lei marcial, alegando que essas eram necessárias para normalizar a situação do Estado e preservar a segurança nacional. Ele criticou a oposição, que buscou apresentar suas ações como um crime, argumentando que se tal visão prevalecesse, a Coreia do Sul estaria em risco de danos irreparáveis. Com veemência, Yoon reiterou que tais medidas foram tomadas em um momento em que não havia “outra opção constitucional” e que a acusação de motim representava uma ameaça ao sistema democrático do país.
O clima político no país se intensificou após a oposição ter rebatido a declaração do presidente, com o parlamento votando para suspender a lei marcial imposta. A situação se complicou ainda mais quando o gabinete do presidente da Assembleia Nacional declarou que a medida era inválida. Em consequência, Yoon revogou a lei marcial e pediu desculpas ao povo sul-coreano. A crise se agravou com a proibição do presidente de deixar o país enquanto investigações sobre a controvérsia da lei marcial estão em andamento. Além disso, um ex-ministro da Defesa foi preso sob suspeita de traição.
Neste cenário em que a polarização política se intensifica, Yoon Suk-yeol manifestou sua disposição de resistir às pressões pela sua saída e prometeu enfrentar todas as investigações com integridade. A situação reflete uma crise política profunda, com grandes consequências para a governabilidade e a estabilidade da Coreia do Sul.