Arthur Lira destacou que as eleições têm sido marcadas por uma crescente violência que ameaça o espírito democrático do processo eleitoral no país. O pedido de segurança policial foi especificamente para atuação em território paraibano, visando garantir a integridade do candidato Ruy Carneiro durante sua agenda de campanha.
Em entrevista ao Estadão, Carneiro relatou a gravidade da situação e a importância da escolta policial para sua proteção. Ele mencionou a atuação dos traficantes contra os grupos de trabalho e pessoas envolvidas em sua campanha, o que gerou um clima de insegurança e medo.
O episódio em que o candidato foi impedido de realizar um evento de campanha em um circo, devido a ordens de um traficante conhecido como Sapoti, evidencia a gravidade da situação. O envolvimento de criminosos na intimidação de políticos e na organização de eventos eleitorais é preocupante e revela a necessidade de medidas efetivas de segurança.
Sapoti, que já havia sido preso em 2022 enquanto trabalhava como vigilante para a Prefeitura de João Pessoa, é um exemplo da relação entre o crime organizado e as instâncias políticas na região. A Operação Mandare, realizada no início deste ano, investigou essa conexão e revelou a complexidade do cenário criminal na capital paraibana.
Além de Ruy Carneiro, o candidato a vice-prefeito na chapa de Marcelo Queiroga, Sérgio Queiroz, também relatou situações de ameaça, evidenciando a gravidade do cenário eleitoral na Paraíba. A segurança dos políticos durante o processo eleitoral torna-se, portanto, uma questão central para garantir a lisura e a democracia nas eleições municipais.