Durante a coletiva, o presidente da Câmara ressaltou que os atos foram realizados dentro dos acordos firmados entre o Executivo e o Legislativo, além de mencionar as conversas mantidas com o poder Judiciário, sempre respeitando os trâmites legais internos. Lira garantiu que peticionará uma ação no STF para esclarecer todos os pontos da decisão que impactou as emendas de comissão.
A declaração de Lira ocorreu após uma reunião com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira. O presidente da Câmara enfatizou que todas as ações foram realizadas em cumprimento da decisão anterior do STF e observando a Lei Complementar nº 210, sancionada pelo presidente da República.
Além disso, Lira expressou a esperança de que os ministros do Supremo esclareçam os procedimentos após o fim do recesso natalino. Ele destacou que o encaminhamento da relação das emendas dos líderes da Câmara e do Senado foi feito seguindo um critério rigoroso de análise de diversos órgãos governamentais.
Em relação à reunião extraordinária marcada para esta quinta-feira, mas que acabou não sendo realizada, Lira justificou que muitos líderes partidários estão em viagens devido ao recesso parlamentar. O presidente da Câmara, antes de se encontrar com Lula, conversou por telefone com alguns líderes e recebeu o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para assumir o comando da Câmara na eleição da nova Mesa Diretora em fevereiro.