Imagens de câmeras de segurança mostram que Cláudia se encontrou com Roberto no mesmo dia em que desapareceu. Ele foi preso temporariamente e suas declarações à polícia revelaram um suposto esquema de desvio de recursos da entidade, no qual ele e a vítima estariam envolvidos. Planilhas encontradas no notebook de Cláudia indicam que ela recebia valores desviados por Roberto.
Segundo o delegado Cledson Nascimento, eles estariam realizando antecipações de pagamentos a fornecedores e desviando o dinheiro para benefício próprio. Cláudia, por sua vez, alegava que precisava ajudar um familiar preso e endividado como justificativa para os adiantamentos financeiros requeridos a Roberto.
A descoberta do corpo carbonizado de Cláudia em uma chácara e a localização da munição deflagrada por uma arma que pertencia ao presidente da Apae corroboraram as provas contra ele. A polícia espera resultados da quebra de sigilo bancário e da análise dos celulares de Cláudia e Roberto para esclarecer os detalhes do crime.
O presidente da Apae inicialmente admitiu o assassinato, mas recuou em sua confissão posteriormente. Dilomar Batista, que auxiliou a queimar o corpo de Cláudia, confessou o ato após ser ameaçado por Roberto. Atualmente, responde em liberdade pelo crime de ocultação de cadáver.
As investigações continuam em andamento, com a apuração dos desvios de recursos, da má gestão e dos conflitos entre presidente e secretária-executiva como os principais motivadores do crime. A Deic trabalha para desvendar todas as circunstâncias do caso e garantir a punição dos envolvidos na morte brutal de Cláudia Regina da Rocha Lobo.







