Presidente convoca mais de 3 mil brigadistas e pede ajuda internacional para combater incêndios florestais no Brasil.



O governo federal intensificou sua atuação no combate aos incêndios florestais que assolam várias regiões do país. Com mais de 3 mil brigadistas convocados para controlar as chamas, a ação emergencial foi apenas o primeiro passo das autoridades. A Polícia Federal abriu 31 inquéritos para investigar incêndios criminosos, enquanto o presidente Lula solicitou ajuda internacional para lidar de maneira mais estrutural com as mudanças climáticas.

Em uma reunião de emergência realizada no Ibama em Brasília, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a gravidade da situação, chamando-a de “verdadeira guerra contra o fogo e contra a criminalidade”. Cidades como Brasília, Goiânia, Uberlândia e São José do Rio Preto ficaram cobertas de fumaça devido às queimadas, gerando preocupação em toda a população.

Em São Paulo, especialmente, a situação é crítica, com mais de 20 mil hectares já consumidos pelo fogo. O governo estadual lançou um pacote de R$ 10 milhões para auxiliar os produtores rurais afetados. Em São José do Rio Preto, um condomínio precisou ser evacuado devido à proximidade das chamas com as residências, enquanto o aeroporto da cidade teve suas atividades suspensas devido às condições climáticas adversas.

A suspeita de incêndios criminosos tem sido uma constante nas investigações, com destaque para o caso de Alessandro Arantes, preso em flagrante após atear fogo em uma mata em Batatais (SP). O suspeito afirmou ser membro da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), reforçando a ligação entre criminalidade e as queimadas no país.

Diante desse cenário, o presidente Lula reforçou a necessidade de apoio dos países mais ricos para lidar com as mudanças climáticas, destacando a importância do investimento e do financiamento externo. Ações coordenadas e respostas rápidas são essenciais para conter os incêndios e proteger o meio ambiente.

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