Presidente colombiano ironiza presidente argentino por polêmica criptomoeda e sugere investimento em café; oposição promete investigar caso.

Neste sábado, 15 de janeiro, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, não poupou ironias ao se referir ao presidente da Argentina, Javier Milei. Petro sugeriu que Milei investisse no café colombiano, após o argentino tentar promover uma criptomoeda chamada $LIBRA e posteriormente recuar em suas declarações.

Em suas redes sociais, Petro provocou Milei ao afirmar que o café colombiano está em alta no mercado internacional e é produzido pelos camponeses colombianos, destacando sua qualidade e pureza. A troca de farpas entre os dois líderes sul-americanos gerou repercussão nas redes sociais e na imprensa internacional.

A polêmica teve início quando Milei fez publicações sobre a $LIBRA no Twitter e Instagram, anunciando a criação de uma moeda dedicada ao financiamento de pequenas e médias empresas na Argentina. Após a valorização inicial da criptomoeda, seu preço despencou devido à venda em massa por seus detentores originais.

A atitude de Milei foi questionada pela oposição argentina, que promete abrir investigações e solicitar o impeachment do presidente por sua suposta ligação com a $LIBRA. Milei, por sua vez, alegou não ter detalhes completos sobre o projeto e decidiu retirar a publicidade da moeda após compreender melhor sua natureza.

A situação gerou indignação entre os políticos argentinos, com a Coalizão Cívica preparando uma CPI para investigar o caso e buscar explicações do governo. Milei não poupou críticas à classe política, afirmando que a situação apenas reforça a necessidade de renovação e expulsão dos políticos tradicionais.

Diante de toda a controvérsia, a relação entre Colômbia e Argentina parece estremecida, com os líderes dos dois países trocando farpas em um embate midiático que promete seguir causando repercussões nos próximos dias. O episódio demonstra como as redes sociais e as criptomoedas podem ser utilizadas para propósitos políticos e financeiros, levantando questões sobre transparência e responsabilidade dos líderes públicos.

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