Ao ser preso em 7 de abril de 2018 para cumprir uma pena de 12 anos e 1 mês de reclusão, Lula proferiu palavras que ecoaram: “Morro preferindo a dignidade à liberdade”. Mesmo durante o período em que esteve detido, o ex-presidente foi condenado pela segunda vez a 12 anos e 11 meses, mantendo sua posição de inocência.
A libertação de Lula veio após 580 dias devido à anulação de suas condenações pelo Supremo Tribunal Federal, que considerou as ações de Moro parciais e irregulares, favorecendo os procuradores que o acusaram. Já Jair Bolsonaro, presidente na época, era conhecido por privilegiar a liberdade em detrimento da dignidade, descartando preocupações sobre como sua culpa poderia ser interpretada pelo povo brasileiro.
Após indícios de que Bolsonaro teria sido abordado por aliados com propostas de golpe de Estado, surgiram acusações de que ele teria atuado diretamente em uma ofensiva antidemocrática, resultando em seu indiciamento ao lado de outras 36 pessoas. A defesa do presidente alegou que ele desconhecia os planos golpistas, rejeitando qualquer envolvimento em ações que incluíssem a morte de figuras públicas.
O advogado de Bolsonaro argumentou que o presidente não teria participado de um possível golpe, sugerindo que ele não seria beneficiado por um cenário de instabilidade. Essa retórica buscou desviar a atenção das acusações e direcionar a culpa para terceiros, provavelmente os militares. No entanto, essas tentativas de eximir Bolsonaro de responsabilidade podem não ser bem-sucedidas diante das evidências apresentadas.
