Presidente argentino ameaça prender manifestantes violentos e apoia ministra da Segurança em meio a protestos intensos em Buenos Aires.

O presidente argentino Javier Milei fez um alerta enfático à população durante um discurso realizado no encerramento de uma exposição agropecuária em Buenos Aires. Em suas palavras, Milei ressaltou que não irá tolerar a violência protagonizada por manifestantes contrários às políticas de seu governo, prometendo prender aqueles que participarem desses atos de forma agressiva.

Os protestos que vêm acontecendo na capital argentina, especialmente em frente ao Congresso, têm se intensificado nos últimos dias. A população, principalmente os aposentados, têm demandado ajustes em suas aposentadorias, o que tem gerado um clima de tensão e conflito nas ruas de Buenos Aires.

Após confrontos com a polícia na última quarta-feira, que resultaram em dezenas de prisões e feridos, o presidente Milei se pronunciou a favor da atuação policial, afirmando que aqueles que promovem a violência serão responsabilizados e encarcerados. Mesmo com as prisões, a justiça argentina determinou a libertação de grande parte dos detidos, argumentando que as detenções violavam direitos constitucionais fundamentais, como o direito de protesto e liberdade de expressão.

O presidente também manifestou apoio à ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que tem sido alvo de críticas e pedidos de renúncia por parte de ativistas e opositores do governo. Milei enfatizou que abraçar as ideias de liberdade e segurança é fundamental para combater a criminalidade e garantir a ordem pública, defendendo a atuação firme do governo diante dos distúrbios provocados pelos manifestantes.

Diante desse cenário de conflitos e tensões, a sociedade argentina aguarda por medidas efetivas por parte do governo para garantir a segurança e a democracia, ao mesmo tempo em que a liberdade de expressão e o direito de protesto sejam respeitados. Os próximos dias prometem ser de intensa atividade política e social na Argentina, com desdobramentos imprevisíveis nesse momento de instabilidade e divisão no país.

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