Os protestos que vêm acontecendo na capital argentina, especialmente em frente ao Congresso, têm se intensificado nos últimos dias. A população, principalmente os aposentados, têm demandado ajustes em suas aposentadorias, o que tem gerado um clima de tensão e conflito nas ruas de Buenos Aires.
Após confrontos com a polícia na última quarta-feira, que resultaram em dezenas de prisões e feridos, o presidente Milei se pronunciou a favor da atuação policial, afirmando que aqueles que promovem a violência serão responsabilizados e encarcerados. Mesmo com as prisões, a justiça argentina determinou a libertação de grande parte dos detidos, argumentando que as detenções violavam direitos constitucionais fundamentais, como o direito de protesto e liberdade de expressão.
O presidente também manifestou apoio à ministra da Segurança, Patricia Bullrich, que tem sido alvo de críticas e pedidos de renúncia por parte de ativistas e opositores do governo. Milei enfatizou que abraçar as ideias de liberdade e segurança é fundamental para combater a criminalidade e garantir a ordem pública, defendendo a atuação firme do governo diante dos distúrbios provocados pelos manifestantes.
Diante desse cenário de conflitos e tensões, a sociedade argentina aguarda por medidas efetivas por parte do governo para garantir a segurança e a democracia, ao mesmo tempo em que a liberdade de expressão e o direito de protesto sejam respeitados. Os próximos dias prometem ser de intensa atividade política e social na Argentina, com desdobramentos imprevisíveis nesse momento de instabilidade e divisão no país.