Essa iniciativa faz parte do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, que visa a construção de institutos federais voltados para a educação profissional. Cada unidade será composta por uma rede de campus, sendo que cada instituto poderá administrar diversas unidades de ensino.
A escolha dos locais foi feita levando em consideração a relação dos institutos com as regiões onde serão construídos. Segundo Lula, é importante que as unidades sejam utilizadas para formar jovens e desenvolver a economia local. Durante um evento no Porto de Santos, ele ressaltou a importância de os institutos oferecerem cursos que possam contribuir para o crescimento econômico e tecnológico das cidades onde serão criados.
No entanto, essa iniciativa surge em meio a críticas à gestão Lula no que diz respeito ao repasse de recursos para as instituições federais de ensino já existentes. Universidades federais como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) reclamam da falta de verba e alegam que o orçamento destinado a elas é insuficiente.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) também expressou sua indignação quanto ao orçamento previsto para 2024, alegando que o valor é menor do que o de 2023. Essas críticas lançam dúvidas sobre a capacidade do governo de garantir os recursos necessários para a construção e manutenção dos novos institutos federais.
O Ministério da Educação ainda não fez o anúncio oficial dos locais exatos onde serão construídos os novos institutos federais, mas informou que o presidente se pronunciará em breve com mais detalhes sobre o assunto. A expectativa é que cada instituto seja estrategicamente posicionado de forma a atender às necessidades de formação profissional e tecnológica das respectivas regiões.