Yoon Suk Yeol provocou controvérsias ao decretar Lei Marcial em dezembro de 2024, substituindo as leis civis por leis militares, fechando o Parlamento e aumentando os poderes do Executivo. Apesar da medida ter sido revogada em poucas horas, as consequências para o ex-presidente foram inevitáveis.
Além de sofrer impeachment no final de dezembro, uma ordem de prisão foi emitida contra ele, acusado de insurreição e abuso de poder. A tentativa de prender Yeol foi marcada por impasses e resistências, envolvendo até mesmo a mobilização de cerca de 3 mil pessoas para garantir acesso ao complexo onde ele estava escondido.
A prisão do presidente afastado ocorreu após horas de impasse e negociações, com a ação da polícia sendo dificultada por apoiadores do político e pela guarda presidencial. Mesmo enfrentando resistência, os investigadores conseguiram utilizar escadas para entrar na residência presidencial e realizar a detenção de Yoon Suk Yeol.
O desfecho desse episódio tumultuado na política sul-coreana reforça a fragilidade das instituições democráticas e o enfrentamento de crises institucionais. A população aguarda agora as próximas etapas do processo judicial envolvendo o ex-presidente afastado, enquanto a Coreia do Sul tenta se reerguer diante dos desdobramentos dessa saga política.