Preocupação nos EUA com Crescimento Acelerado da Marinha Chinesa e Planos para Nove Porta-aviões até 2035

Preocupações dos EUA com o Avanço da Aviação Embarcada Chinesa

Nos últimos anos, a indústria militar aeronáutica da China tem se destacado por um significativo avanço tecnológico e uma rápida expansão, levando a uma crescente preocupação entre as autoridades americanas. Um relatório anual do Pentágono, que analisa o estado e desenvolvimento das Forças Armadas da China, revelou que Pequim planeja aumentar sua capacidade naval, prevendo ter até nove porta-aviões operacionais até 2035. Essa previsão sinaliza um apetite crescente por poder marítimo na região da Ásia-Pacífico.

O primeiro porta-aviões da China, o Liaoning, foi comissionado em 2012 e, desde então, o país não apenas iniciou a construção de novos navios, mas também desenvolveu suas próprias capacidades tecnológicas. O Liaoning, que é resultado da modernização do ex-porta-aviões soviético Varyag, exemplifica a evolução das capacidades navais da China, mas não é o único. Em 2019, a China acrescentou à sua frota o Shandong, projetado e construído inteiramente no país. O mais recente, o Fujian, entrou em operação em novembro de 2025 e é considerado um marco significativo, sendo descrito como o primeiro porta-aviões projetado totalmente na China, equipado com convés plano.

A ascensão da frota chinesa não apenas coloca a China em uma posição mais forte no cenário global, mas também levanta questões sobre a manutenção da supremacia naval dos EUA na região. O relatório menciona que a Marinha do Exército de Libertação do Povo pretende construir até seis novos porta-aviões nos próximos anos, aumentando assim sua presença e potencial bélico.

Além disso, a análise de especialistas sugere que o quarto porta-aviões — possivelmente movido a energia nuclear e pesando cerca de 120 mil toneladas — deverá ser inaugurado em 2027. Essa movimentação não é apenas uma questão militar, mas também um reflexo da crescente influência da China em operações navais de longo alcance.

Washington manifesta preocupação com a possibilidade de que o crescimento e o desenvolvimento da força naval da China possam mudar o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico, colocando os interesses americanos em risco. O avanço do poderio marítimo e a adoção de tecnologias de ponta por parte da China pode, sem dúvida, reconfigurar as dinâmicas políticas e de segurança na região em um futuro próximo.

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