“Um patriota honesto. Continue lutando, senhor presidente”, escreveu Orbán em sua postagem, deixando claro seu apoio público a Bolsonaro.
Essa demonstração de apoio ocorreu no mesmo dia em que Bolsonaro foi alvo da Operação Tempus Veritatis, realizada pela Polícia Federal, resultando na obrigação do presidente brasileiro de entregar seu passaporte à PF e na prisão de seu ex-assessor, Filipe Martins.
Orbán é um dos poucos líderes internacionais que compareceram à posse de Bolsonaro em janeiro de 2019, demonstrando sua proximidade com o presidente brasileiro. O primeiro-ministro húngaro é parte de uma rede global de líderes conservadores ligados à extrema direita.
A relação entre Bolsonaro e Orbán se estende para além de encontros formais, como em dezembro do ano passado, quando ambos estiveram presentes na cerimônia de posse do presidente da Argentina, Javier Milei, conhecido por suas tendências econômicas de extrema direita.
Além de Bolsonaro e Orbán, outras figuras políticas também estiveram presentes nesse encontro, incluindo o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o senador Flávio Bolsonaro, e os deputados federais Eduardo Bolsonaro, Daniel de Freitas, Altineu Cortes, e Bia Kicis, além do advogado Fabio Wajngarten.
Essa demonstração pública de apoio por parte de Orbán mostra a solidariedade entre líderes de extrema direita em uma rede internacional, levantando questões sobre o alinhamento ideológico e político entre esses políticos e a influência das conexões internacionais de Bolsonaro.