O impasse com a Caixa Econômica Federal, gestora do terreno, levou a prefeitura a decidir pela desapropriação da área, conforme relatou o colunista Lauro Jardim. O decreto de desapropriação deve ser publicado no Diário Oficial do município na próxima segunda-feira. O secretário municipal de Coordenação Governamental, Jorge Arraes, ressaltou que a desapropriação é um direito do poder público e que a medida foi tomada após negociações sem sucesso com a Caixa.
Após a publicação do decreto, a prefeitura irá finalizar os detalhes do edital, sendo que o valor do lance vencedor deverá ser pago à vista. A prefeitura justifica essa exigência como forma de inibir a participação de investidores não sérios no certame. Acredita-se que somente o Flamengo mostre interesse no terreno, tendo em vista que outros clubes provavelmente não se interessarão pelo ativo.
Inicialmente, o Flamengo havia se disposto a pagar R$ 250 milhões pelo terreno, mas a Caixa rejeitou a oferta alegando que a área possui um potencial construtivo ainda maior. A área possui 600 mil metros quadrados e incorpora CEPACs, certificados de potencial adicional de construção.
A prefeitura espera que, vencida a etapa da venda do terreno, o Flamengo acelere a elaboração do projeto e inicie a construção do estádio no primeiro semestre de 2025. O novo estádio terá capacidade para cerca de 80 mil torcedores e um possível centro de convenções, atendendo às exigências da prefeitura.
Por fim, a prefeitura acredita que a construção do novo estádio do Flamengo trará benefícios para a região e para a cidade como um todo, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a valorização do local. O desenrolar desse processo será acompanhado de perto pela população e pelos amantes do futebol carioca.
