Inicialmente, a prefeitura havia concedido o Largo da Batata para a PepsiCo, em um processo de adoção, com a proposta de transformar o local no “Largo da Batata Ruffles” por dois anos. Além disso, a empresa seria responsável pela zeladoria da área e poderia explorar uma de suas marcas como forma de propaganda no local.
No entanto, diante da forte reação negativa da sociedade, a prefeitura decidiu recuar da decisão. A Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU) será responsável por analisar a proposta de comunicação visual da empresa para o espaço, o que motivou a anulação do termo assinado.
O vereador eleito pelo PT, Nabil Bonduki, criticou duramente a concessão do espaço público para a iniciativa privada. Ele questionou a troca do local por equipamentos como mesas de ping-pong e bancos, ressaltando a absurdez da proposta. Bonduki anunciou que acionará o Ministério Público com uma ação civil para esclarecer os interesses por trás da negociação e para identificar e combater outros casos semelhantes.
Portanto, a polêmica em torno da concessão do Largo da Batata para a PepsiCo evidencia um embate entre interesses privados e interesse público na gestão dos espaços urbanos da cidade de São Paulo. A atuação da sociedade e de políticos locais demonstra a importância do debate sobre a utilização e preservação dos espaços públicos na maior cidade do Brasil.