Polêmica na gestão municipal de Ouro Branco: R$ 319 mil gastos em reparos de mobiliário escolar

O Portal da Transparência da Prefeitura de Ouro Branco, município do Sertão alagoano, divulgou dados preocupantes sobre gastos da gestão da prefeita Tacia Denyse de Siqueira Nobre. Segundo os dados, a quantia de R$ 319 mil foi utilizada para o conserto de mesas e cadeiras escolares da rede municipal de ensino. Esses gastos têm chamado a atenção para a forma como os recursos públicos estão sendo utilizados pela atual administração.

Os R$ 319 mil gastos com a manutenção das mesas e cadeiras das escolas municipais chamam a atenção não apenas pelo valor elevado, mas também pela natureza do serviço. O montante, oriundo de repasses do Ministério da Educação, poderia ter sido investido na compra de mobília nova, o que geraria um custo bem inferior para a administração municipal.

De acordo com as informações disponibilizadas no site da Transparência, os gastos foram distribuídos ao longo do ano de 2023. Em janeiro, foram gastos R$ 105.400,00; em fevereiro, a despesa chegou a R$ 84.500,00; e em julho, um adicional de R$ 129.280,00 foi registrado. A empresa responsável pelos serviços, conforme apontado pelo portal de transparência, é Ivan Inácio da Silva. Os gastos e a ligação da empresa com a prefeitura levantam questionamentos sobre a transparência e a legalidade das despesas da administração municipal.

Até o momento, a prefeita Tacia Denyse de Siqueira Nobre não se pronunciou publicamente sobre os gastos dos recursos da educação municipal. O caso tem gerado preocupação e, diante da repercussão, as autoridades dos órgãos fiscalizadores já estão atentas quanto aos gastos da atual gestão do município de Ouro Branco.

A Câmara de Vereadores também deverá realizar a fiscalização dos gastos da Prefeitura, garantindo que os recursos públicos sejam utilizados de maneira eficiente e em benefício da comunidade. A população do município espera um posicionamento tanto do poder legislativo quanto da atual gestão da prefeitura sobre a utilização dos R$ 319 mil para os serviços de reparos de cadeiras e mesas escolares.