A adesão da cidade à Unidade Regional do Bloco C representa um passo importante na regulação das atividades relacionadas ao fornecimento de água e saneamento básico. O contrato de gerenciamento, que terá uma duração de 40 anos, estabelece que a Casal e a Verde Ambiental serão responsáveis pela execução dos serviços nas localidades de Tabuleiro Grande e Chã do Brejinho, ambos situados na zona rural. Já na área urbana, a cobrança da tarifa de água e esgotamento será implementada no conjunto Hilda Oliveira.
No entanto, críticos da gestão do prefeito Celino Rocha, do MDB, levantam questionamentos sobre o momento escolhido para a entrada em vigor da cobrança. Alguns alegam que a demora pode estar ligada a interesses políticos, já que o prefeito não pode concorrer a um terceiro mandato devido à legislação eleitoral. Essa demora estratégica poderia, segundo os opositores, beneficiar o candidato escolhido para suceder Rocha, seu genro Vitor Rocha.
Além disso, informações não confirmadas apontam que o contrato firmado teria gerado uma receita de R$ 18 milhões para os cofres públicos do município. Esses detalhes, se confirmados, podem gerar ainda mais controvérsias em torno dessa nova medida de cobrança pela água potável em Anadia, aumentando a pressão sobre a administração municipal e oposição. É importante acompanhar de perto os desdobramentos dessa situação para entender o impacto que terá na população local e nas eleições futuras.