As gestões desses prefeitos foram marcadas por escândalos que envolvem desvios milionários, licitações fraudulentas, distribuição de medicamentos vencidos à população e obras inacabadas mesmo com pagamentos realizados. Essas prefeituras estão entre as 561 selecionadas para serem fiscalizadas nos últimos dois anos pela CGU, que já divulgou relatórios de 391 municípios fiscalizados até o momento.
O trabalho de auditoria e fiscalização realizado pela CGU consiste em uma análise minuciosa da contabilidade das prefeituras, sendo que apenas sete municípios do país não apresentaram irregularidades. O fato de que eleitores reelegeram prefeitos suspeitos de corrupção mesmo cientes das denúncias levanta questionamentos sobre a conscientização e responsabilidade política dos cidadãos.
Essa situação evidencia a necessidade de uma maior transparência e rigor na gestão pública, bem como a importância do controle social e da participação ativa da sociedade no combate à corrupção. É fundamental que os eleitores estejam atentos e cobrem conduta ética e honesta dos gestores públicos, contribuindo para a construção de uma administração transparente e íntegra em todos os níveis do poder municipal.