Reestruturação Administrativa em Maceió: Exonerações e Promessas Cumpridas
O cenário político de Maceió passa por uma significativa transformação com as exonerações de três figuras importantes da administração municipal. Paulo Rodrigo Quirino de Oliveira, que ocupava a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (SEMCE); Francisco Carlos do Nascimento, conhecido como Chicão, da Secretaria Municipal de Esporte (SEMESP); e Ronnie Reyner Teixeira Mota, até então diretor-presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Maceió (IPREV), foram dispensados por decisão do prefeito João Henrique Caldas, popularmente conhecido como JHC, do Partido Liberal (PL).
Essas mudanças, realizadas no segundo semestre de 2025, refletem um movimento estratégico do prefeito para fortalecer sua base aliada na Câmara Municipal. Ao proceder com essas exonerações, JHC busca não apenas integrar ainda mais a Câmara em sua gestão, mas também cumprir compromissos assumidos durante a campanha eleitoral de 2024, momento em que se aproxima uma nova corrida eleitoral.
Embora o futuro político do prefeito, em relação a 2026, ainda não esteja definido, sua movimentação indica uma preparação para eventuais candidaturas. Ele continua a demonstrar que está pronto para competir por um novo cargo eletivo, se assim desejar, após seu mandato como chefe do Executivo municipal.
Em relação aos novos responsáveis pelas pastas deixadas pelos exonerados, até o momento, apenas Eduardo Canuto, vereador do PL, está confirmado para assumir a SEMESP. O Instituto de Previdência parece ter um futuro com um nome reconhecido: Neto Andrade, filho da ex-vereadora Simone Andrade, que também se aventurou nas eleições de 2024. Quanto à SEMCE, a escolha deve recair sobre um nome indicado por Francisco Sales, ex-vereador que, segundo informações não oficiais, tem intenção de colocar alguém de sua confiança no cargo, evitando assumir a pasta ele mesmo.
Além disso, há perspectivas de que o acordo entre JHC e os vereadores inclua a transferência de mais uma Secretaria, possivelmente a Indústria e Comércio. As movimentações visam finalizar uma reforma administrativa que promete uma maior proximidade e harmonia entre o Executivo e o Legislativo da capital alagoana.
O contexto revelou um desejo claro de cooperação entre os poderes, criando um ambiente político marcado pela paz e pela busca de um entendimento mútuo. Assim, a gestão de JHC se reafirma como uma tentativa de conduzir Maceió sob uma nova dinâmica, que promete fortalecer sua administração e atender às demandas de alianças estratégicas no Legislativo local.
